Perguntas e Respostas Vacinação Contra a COVID-19
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em 17/01 o uso emergencial para duas vacinas: CoronaVac (Instituto Butantan) e AstraZeneca (Fiocruz). O Ministério da Saúde começou a distribuição, inicialmente, de 6 milhões de doses da CoronaVac (a única disponível no momento no País) para os estados, que repassarão aos municípios.
A Prefeitura de Curitiba iniciou a vacinação no dia 20 de janeiro. Até 12/03 foram aplicadas 2 383 doses da vacina.
Sim, pois será aplicada apenas pelo Sistema Único de Saúde neste momento.
Não, já que não há disponibilidade de vacinas no mercado mundial. A imunização vai ocorrer de forma gradativa, por fases, e de acordo com a disponibilidade da vacina, até atingir toda a população. Os grupos mais expostos ao risco do contágio serão os primeiros a serem vacinados – e assim sucessivamente.
Profissionais de saúde que trabalham em União Vitória e idosos que moram em instituições de longa permanência (asilos)
Idosos acamados, pessoas acima 80 anos, pessoas entre 79 e 75 anos, de 74 a 70, de 69 a 65 e de 64 a 60, funcionários e população privada de liberdade.
Cardiopatas graves, diabéticos, hipertensos, obesos, doentes neurológicos, pessoas com deficiências permanentes severas, pessoas com neoplasias, imunossuprimidos e transplantados e população de rua.
Trabalhadores essenciais, como os de limpeza pública, segurança pública, motoristas e cobradores, professores, taxistas e motoristas de aplicativos.
Grupos não prioritários, como a população com menos de 60 anos, seguindo a ordem de idade, dos mais velhos para os mais jovens.
Sim. De acordo com o cronograma estabelecido no Plano Municipal de Vacinação. É importante que todas as pessoas que fazem parte de algum dos grupos prioritários que realizem ou atualizem seus cadastros nas Unidades de Saúde.
Não. A princípio, o Brasil tem duas vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): CoronaVac (Instituto Butantan) e AztraZeneca (Fiocruz).
Outras mais poderão ser aprovadas futuramente. No entanto, no momento da vacinação será aplicado o imunizante que estiver disponível, de acordo com as doses enviadas pelo Ministério da Saúde e, não haverá possibilidade de escolha.
Não é recomendado que uma mesma pessoa receba doses de laboratórios diferentes, pois não há estudos no mundo que assegurem a resposta imunológica correta no caso da intercambialidade de vacinas.
Toda pessoa vacinada terá toda rastreabilidade do imunizante aplicado (qual laboratório, lote, etc). Essas informações constarão na carteira de vacinação. A SMS tem um histórico de muitos anos na coordenação e eficiência na aplicação de diferentes doses de vacina na população.
Depende de cada vacina, mas em geral, para fazer efeito um imunizante leva no mínimo 3 semanas.
Ainda não se sabe. As vacinas aplicadas no mundo todo são ainda de caráter emergencial. Para determinar a eficácia de duração dos imunizantes é preciso o acompanhamento por meio de pesquisas, dos vários grupos vacinados.
Não. O uso de máscaras, distanciamento social, higiene das mãos são medidas necessárias mesmo após a vacina. Ainda estamos muito longe da possibilidade de relaxamento pessoal, que avançará na medida em que a vacinação seja ampliada para todos os grupos.
Uma pessoa vacinada – ou que já tenha contraído o novo coronavírus – continua sendo um agente de transmissão da covid-19.
Além disso, a vacinação completa da população ainda levará muitos meses.
Gestantes e menores de 18 anos (mas o limite de faixa etária pode variar de acordo com a vacina que vier a ser aprovada), principalmente. Isso porque ainda não é possível estabelecer uma lista completa de contraindicações, já que o uso aprovado é emergencial e os ensaios clínicos estão em andamento, bem como os critérios de exclusão.