A formação “Contribuições da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na Educação” foi oferecida para professores da Rede Municipal de Ensino
A Secretaria Municipal de Educação de União da Vitória encerrou com êxito um ciclo de formação que beneficiou cerca de 400 professores da rede municipal ao longo deste ano. A iniciativa visa aprimorar o trabalho com alunos neuro divergentes, como aqueles no espectro autista (TEA), TDAH, TOD, entre outros, oferecendo ferramentas especializadas pautadas em evidências científicas para garantir uma educação inclusiva e de qualidade.
A capacitação foi ministrada pela professora e neuropsicopedagoga, Carmen Lígia Gruner Lessing, que compartilhou conhecimentos atualizados sobre a aplicação prática de técnicas com base em ABA no ambiente escolar. O objetivo principal foi equipar os educadores com estratégias eficazes para o desenvolvimento de crianças com TEA em sala de aula, reconhecendo a variabilidade das manifestações do espectro e a importância de compreender que comportamentos acontecem com alguma função e podem ser forma de comunicação.
Além das sessões teóricas, a professora Carmen Lígia, acompanhada pelas técnicas pedagógicas municipais e pela coordenadora da Educação, Claudete Mitzco, realizou visitas in loco às escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Essas visitas foram cruciais para oferecer suporte individualizado, permitindo que as professoras recebessem sugestões personalizadas para adaptar rotinas e aplicar estratégias adequadas ao dia a dia das crianças com autismo.
A secretária de Educação, Solange Garcia, destacou a relevância do investimento na formação continuada: “Investir na formação dos nossos educadores é investir diretamente no futuro de nossas crianças. A parceria com a professora Carmen Lígia Gruner Lessing nos permitiu levar o conhecimento da ABA, uma ciência validada, para quem está na linha de frente. Nosso objetivo é garantir que cada professor se sinta seguro e competente para promover a inclusão efetiva em União da Vitória. E reforçamos: este é apenas o começo. Estamos dando um passo inicial, mas firme, rumo a uma rede cada vez mais inclusiva”, afirmou Solange.
A formação continuada é fundamental, pois prepara os educadores com estratégias baseadas em evidências, como reconhecer barreiras de aprendizagem, compreender a importância do trabalho estruturado e utilizar técnicas para controle de crise — elementos essenciais para criar um ambiente escolar eficiente e acolhedor. Assim, a inclusão acontece não apenas permitindo a permanência na sala de aula, mas oportunizando desenvolvimento aos alunos em sua jornada acadêmica. “A ação também marca um ponta é inicial diante da nossa preocupação permanente com a inclusão e do compromisso em fortalecer práticas que acolham e atendam todos os estudantes”, finalizou Solange.