Novas armadilhas, conhecidas como ovitrampas, serão instaladas em pontos estratégicos de todo o município
A Vigilância Ambiental de União da Vitória está iniciando um novo protocolo de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Conhecido como ovitrampas, o novo método consiste na instalação de armadilhas de oviposição em pontos estratégicos da cidade, tornando-se uma ferramenta eficaz no controle do mosquito.
A instalação será realizada a partir da segunda-feira, dia 21, pelos agentes de endemias, que já percorreram todos os bairros do município para definir os locais adequados para as armadilhas. Os agentes irão conversar com o morador ou responsável pelo imóvel e orientar sobre o monitoramento das ovitrampas.
De acordo com o diretor das Vigilâncias, Herli Daniel da Silva, todo o processo será feito em parceria com o morador, que deverá autorizar o acesso dos agentes e manter a permissão nos ciclos de monitoramento. “A colaboração da população é fundamental para o sucesso deste protocolo. Cada armadilha instalada terá um número fixo e será usada para atrair as fêmeas do mosquito. O agente deve, junto com o morador, escolher o local mais adequado, explicando que a armadilha deve ficar protegida do sol, da chuva, de crianças e de animais. Ao fim da visita, o agente informará a data do retorno para a coleta e reinstalação ou retirada da armadilha”, explicou Herli.
Herli também ressaltou que o protocolo não oferece nenhum risco à população e é uma das maneiras mais seguras de combater o mosquito. “As armadilhas são recipientes com água e uma palheta de madeira, que atraem as fêmeas do mosquito para a deposição dos ovos. Essa técnica permite identificar precocemente a presença do vetor em determinadas áreas e, ao mesmo tempo, contribui para interromper seu ciclo reprodutivo, auxiliando na redução da população do mosquito”, finalizou o diretor.
